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Dia Mundial da Segurança do Paciente

A data é celebrada mundialmente no dia 17 de setembro. Nas unidades do Americas Serviços Médicos, é um tema de todos os dias, que ganhou ainda maior relevância no enfrentamento da pandemia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que um em cada dez pacientes possa ser vítima de erros ou eventos adversos durante a assistência à sua saúde. Alguns podem não ter consequências mais sérias, outros podem gerar graves complicações. Não importa. A maior parte dessas ocorrências pode e deve ser evitada. É justamente para colocar esse assunto em foco, que a OMS criou o Dia Mundial da Segurança do Paciente, celebrado em 17 de setembro. Neste ano, o tema foi “Segurança do profissional de saúde: uma prioridade para a segurança do paciente” .

A razão da escolha desse tema é evidente: a pandemia da COVID-19 mostrou os enormes desafios que profissionais de saúde de todo o mundo estão enfrentando – do risco de se infectarem aos transtornos emocionais e estresse de jornadas de trabalho intenso. É um conjunto de condições que, sem a atenção e os cuidados adequados, pode levar a erros e falhas que impactarão a segurança dos pacientes.

Nas unidades do Americas Serviços Médicos, o slogan adotado pela OMS para a campanha deste ano – “Profissionais da saúde seguros, pacientes seguros” – se encaixa como uma luva, e se aplica em tempos normais ou de pandemia. “Há tempos, temos o entendimento de que um colaborador seguro contribui para a segurança do paciente”, afirma a Dra. Melissa Morais, Gerente Médica de Qualidade​ Assistencial e Segurança do Paciente.

Segurança para todos

Foi para garantir a segurança de ambos – pacientes e profissionais de saúde – que a instituição se mobilizou para enfrentar a pandemia, iniciando os preparativos ainda em janeiro, antes que o primeiro caso de COVID-19 fosse registrado no Brasil.

Foi formado um Comitê Técnico, e os Serviços de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) das várias unidades do Americas Serviços Médicos foram envolvidos no trabalho de criação das diretrizes que norteariam as ações para garantir a segurança de pacientes e profissionais. “Era preciso uniformizar informações, procedimentos e orientações para prevenir contaminações e assegurar a qualidade do atendimento aos pacientes. Junto com a área de Qualidade​ Assistencial e Segurança do Paciente, discutimos as dificuldades, os documentos oficiais, os equipamentos de proteção individual a serem usados e adquiridos e as melhores práticas”, conta Daiane Cais, gerente de Enfermagem responsável pelo SCIH Americas.

Foram estabelecidos novos fluxos e processos hospitalares, desenvolvidas atividades para disseminar entre as equipes as diretrizes, protocolos e procedimentos de segurança e promover os treinamentos necessários.

Promotores de segurança

Segundo Daniela Akemi, gerente de Melhoria da Qualidade ​Assistencial e Segurança do Paciente, uma ação importante durante a pandemia foi a criação dos Promotores de Segurança. “São equipes que realizam rondas nos nossos hospitais, avaliando a segurança dos fluxos de atendimento e procedimentos em geral e orientando os profissionais assistenciais e administrativos”, explica. A iniciativa também contribui para a troca de experiências e disseminação das melhores práticas nas várias unidades.

Cuidando de quem cuida

Lidar com um novo vírus, com poucas informações científicas comprovadas, um maior volume de atendimentos, o temor de se contaminar e ainda levar o vírus para suas casas, a tensão de cuidar de pacientes em condições bastante graves. A pandemia trouxe para os profissionais de saúde uma série de fatores com forte potencial de gerar insegurança psicológica e até problemas como o Burnout, um distúrbio emocional com sintomas de depressão, estresse e exaustão extremos causados por uma situação de trabalho desgastante. São aspectos que podem comprometer o bom desempenho das atividades do profissional, com riscos para a segurança do paciente.

“Além de contar com todos os equipamentos de proteção, ambientes e procedimentos seguros para evitar a contaminação, o profissional de saúde precisa de amparo psicológico”, afirma o Dr. Maurício Jordão, diretor médico do Hospital Samaritano Higienópolis. O suporte emocional para as equipes pode vir de várias formas, como a disponibilização de áreas de conforto para descansar e relaxar, cuidados especiais com a alimentação, como cardápio equilibrado nos refeitórios e oferta de lanches, e outras atitudes de atenção e carinho. Nos hospitais da rede Americas, por exemplo, não faltaram eventos de reconhecimento, celebrações das recuperações de pacientes, vídeos e mensagens de estímulo e agradecimento.

Segurança sempre

Um acontecimento inesperado como a pandemia significa, sem dúvida, desafios extraordinários para garantir a qualidade da assistência e a segurança dos pacientes com COVID e sem COVID. “Mas qualidade e segurança são quesitos fundamentais sempre para qualquer instituição comprometida com a excelência no cuidado dos pacientes, o que exige ter políticas, práticas e procedimentos rigorosos para prevenir erros e eventos adversos, além de treinamentos constantes das equipes”, afirma a Dra. Melissa. “Por isso, nas unidades do Americas Serviços Médicos/ UnitedHealth Group (UHG), todo dia é Dia Mundial da Segurança do Paciente”, resume ela.

 

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