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Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal

Mais uma data de saúde? Saiba a importância dessas datas, informe-se e cuide de você e de quem você ama. No Brasil, o câncer colorretal é o segundo tipo de tumor mais comum em homens e mulheres.

27 de março é o Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal, mais uma data dedicada à saúde. Nacionais ou mundiais, essas datas mobilizam sociedades médicas e organizações públicas e privadas de saúde e de outros setores em ações de conscientização visando prevenir doenças e alertar para a importância do diagnóstico precoce. No caso do câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, a prevenção está relacionada com a adoção de hábitos saudáveis, e o diagnóstico precoce, com a realização da colonoscopia a partir dos 50 anos de idade. “Esse é o principal método para identificar a doença nas fases iniciais e o caminho mais certo para a sua cura”, afirma a Dra. Ana Paula Victorino, oncologista clínica e coordenadora do Americas Cancer City (RJ), especialista que entrevistamos para saber mais sobre esse tipo de tumor. Confira.

O que é o câncer de colorretal?   

São tumores que ocorrem no cólon (parte do intestino grosso) e no reto (porção do intestino que antecede o ânus) ou no próprio ânus. No Brasil, é o segundo tipo de tumor mais comum em homens e mulheres. Estima-se que uma em cada 20 pessoas no mundo devem ter um câncer de intestino ao longo de sua vida. 90% dos casos ocorrem em pessoas acima dos 50 anos.

As chances de cura são muito altas quando os tumores são descobertos em estágios iniciais. Grande parte deles se origina a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Contudo, nem todos os pólipos são indicativos de tumores.

Quais são os principais sintomas?

Em alguns casos, tumores colorretais se desenvolvem de maneira assintomática. Em outros casos, podem apresentar sintomas iniciais. Os principais são:

  • Sangue ou alteração na forma das fezes
  • Alteração do hábito intestinal
  • Desconforto abdominal
  • Fraqueza, muitas vezes relacionada a anemias causadas pelos sangramentos intestinais
  • Perda de peso sem causa aparente

Quais são os fatores de risco?

  • Idade acima dos 50 anos
  • Excesso de peso
  • Sedentarismo
  • Alimentação pobre em frutas, fibras e vegetais
  • Consumo excessivo de carne vermelha ou alimentos processados (linguiça, salsinha, salame, etc.)
  • Tabagismo
  • Bebidas alcoólicas
  • Doença associadas, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn

Como se diagnostica?

O principal recurso para identificar tumores colorretais é a colonoscopia, exame que permite avaliar a parede interna do cólon e do reto. Para isso, um cateter com uma microcâmera com iluminação especial é introduzida no ânus do paciente. Quando qualquer tecido anormal é detectado, é realizada uma biópsia, ou seja, é extraída uma amostra do tecido para análise anatomopatológica que indicará a presença ou não de células malignas.

Uma vez comprovada a existência do câncer, o primeiro passo antes de iniciar o tratamento é descobrir em qual estágio a doença se encontra, um processo chamado tecnicamente de estadiamento. Isso implica conhecer com exatidão a localização e o tamanho do tumor e avaliar se ele está restrito ao intestino ou se espalhou por outras regiões do corpo (metástase). Essa investigação é feita com auxílio de exames como ressonância magnética e tomografia.   

Com que idade devo fazer a colonoscopia?

O ideal é que homens e mulheres comecem a fazer a colonoscopia a partir dos 50 anos de idade, mesmo que não tenham sinais e sintomas da doença. A periodicidade dos exames será definida pelo médico em função dos achados de cada exame anterior. Os proctologistas são os especialistas recomendados para acompanhar os casos.

Como é feito o tratamento?

Apesar de serem muitos semelhantes, os tumores do cólon e do reto guardam diferenças em relação ao tratamento nos estágios iniciais.

  •  Tumores do cólon em estágios iniciais

Em geral, o primeiro passo é a cirurgia para extração do tumor. Depois, o médico avalia o benefício de complementar o tratamento com quimioterapia para reduzir as chances de recidiva, ou seja, o reaparecimento do câncer.

  •  Tumores do reto em estágios iniciais

Na maioria dos casos, o tratamento começa com radioterapia e quimioterapia visando atacar os tumores antes da cirurgia. Isso melhora as condições para a realização da cirurgia, ajuda a preservar as funções do órgão e diminui as chances de recorrência do câncer.

  •  Tumores de cólon e reto em estágios mais avançados

Avaliando caso a caso, os médicos podem recorrer a:

  • Quimioterapia
  • Radioterapia, em situações especiais
  • Imunoterapia, nova opção para tratamento de câncer metastático (que já se espalhou pelo corpo), visando estimular o próprio sistema imunológico do paciente a combater o câncer. O ganho dessa terapia é a menor toxicidade, mas ela ainda está reservada para pacientes cujos tumores apresentam características moleculares específicas
  • Terapia-alvo molecular, moderna técnica baseada em testes moleculares dos tumores que garante o uso personalizado de medicações capazes de impedir o crescimento e a multiplicação das células doentes

Quando procurar um médico?

As principais queixas do paciente com suspeita de câncer colorretal são presença de sangue nas fezes e mudança brusca na forma de funcionamento do intestino. Inchaços e desconfortos intestinais também são elementos que recomendam procurar um médico especializado.

Uma rede de excelência pronta para cuidar de você

O Americas Oncologia conta com uma equipe multidisciplinar especializada no diagnóstico e tratamento dos tumores colorretais, sempre com uma abordagem personalizada para definir o plano de cuidado mais adequado para cada paciente.

Presente nos hospitais de alta complexidade e nas unidades satélites especializadas em oncologia da rede Americas, o Americas Oncologia disponibiliza os mais avançados tratamentos, inclusive imunoterapia e terapia-alvo molecular. No campo tecnológico, vale destacar os equipamentos de radioterapia de última geração e os recursos para o tratamento com medicina nuclear.

Junto com a equipe de oncologistas clínicos, cirurgiões e radiologistas, atua também um time multiassistencial especializado, formado por psicólogos e nutricionistas, além de estomatoterapeutas, profissionais de enfermagem habilitados a cuidar de pacientes que precisem usar temporária ou definitivamente bolsas de colostomia decorrentes das intervenções cirúrgicas. O foco desse batalhão profissional é conciliar a busca pela cura com a garantia de qualidade de vida.

O Americas Oncologia também oferece serviços de oncogenética para o aconselhamento e melhor avaliação do perfil genético do paciente e seus familiares.

Para saber mais sobre o Americas Oncologia, serviços, unidades e como agendar consulta, acesse americasoncologia.com.br.     

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