OutubroRosa

Outubro Rosa: conscientização que salva vidas

Quanto mais cedo diagnosticado o câncer de mama, maiores são as chances de cura. Para isso, as mulheres contam com um grande aliado: os exames de mamografia realizados regularmente.

Diagnóstico precoce faz toda a diferença no câncer de mama, ampliando muito as chances de cura. Por isso, a campanha do Outubro Rosa bate todo ano na mesma tecla: a importância de realizar anualmente a mamografia, um exame de imagem que pode ser até um pouco desconfortável, mas é perfeitamente suportável e, mais importante, faz toda a diferença, porque salva vidas.

“A detecção precoce só é possível por meio da mamografia”, afirma a Dra. Renata Arakelian, oncologista do Americas Centro de Oncologia Integrado (ACOI). “O autoexame pode ser feito, mas não substitui a mamografia, pois quando o tumor se torna palpável já ultrapassou o estágio inicial”, explica ela. Nódulo na mama, modificações na textura da pele da mama e nos mamilos e gânglios nas axilas são sinais que costumam surgir quando o câncer já evoluiu.

Estudos mostram que, quando o tumor é descoberto no estágio inicial (estágio 1), o prognóstico de sucesso no tratamento ultrapassa os 85%, podendo chegar a 95%, dependendo do tipo de tumor. No entanto, muitas mulheres ainda não dão a atenção devida à importante rotina de exames. “As estatísticas brasileiras indicam que 30% das pacientes chegam ao médico com tumor local em estágio avançado e 10% já com metástase, ou seja, o câncer já atingiu outros órgãos além da mama”, destaca a Dra. Maria de Fátima Gaui, também oncologista do ACOI.

Com exceção dos tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o que mais afeta as mulheres no Brasil (também ocorre em homens, mas é incomum). A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para o triênio 2020-2022 é de 66.280 novos casos por ano.

Entendendo a doença

O câncer de mama surge quando ocorre um “defeito” no processo de multiplicação das células locais e o organismo não consegue corrigir. Assim, há multiplicação descontrolada e acelerada das células, formando-se o tumor maligno.

A medicina ainda não conseguiu desvendar totalmente as causas da doença. Sabe-se que alguns fatores podem contribuir, mas não o quanto e em quais pessoas eles provocarão ou não o câncer. Entre esses fatores estão reposição hormonal, obesidade, consumo de bebida alcoólica e sedentarismo. Portanto, evitar esses hábitos e ter uma vida saudável, com alimentação balanceada, controle do peso e prática de atividade física ajuda a minimizar esses riscos.

Apenas 5% a 10% dos casos de câncer de mama advêm de herança genética, pela transmissão de genes específicos com mutação. “Dependendo do histórico familiar, vale a pena uma investigação por exame genético”, afirma a Dra. Maria de Fátima. Nesses casos, os cuidados têm de ser redobrados, com exames de rastreamento feitos a intervalos menores e, às vezes, até com a remoção de órgãos para evitar o tumor.

Rastreamento e diagnóstico

A Sociedade Brasileira de Mastologia preconiza que as mulheres façam uma mamografia anual a partir dos 40 anos, o que permite a detecção precoce. Se julgar necessário, o médico poderá recomendar também a realização de ultrassom ou ressonância magnética.

O processo de diagnóstico geralmente envolve:

  • Mamografia (e eventualmente ultrassom ou ressonância magnética) para verificar existência de nódulos. A mamografia tem seu resultado baseado na classificação BI-RADS™ (Breast Imaging Reporting and Data System), que vai de I e V, indicando progressivamente desde a não existência de alterações até a ocorrência de nódulos suspeitos. A partir do nível III há chance de ser um câncer.
  • Se for detectado nódulo suspeito é realizada uma mamotomia, procedimento para a retirada de uma amostra do nódulo para biópsia, que indicará se é maligno e qual tipo de tumor.

Tipos e estágios:

Um importante avanço na definição da estratégia de tratamento da doença se deu com a análise imuno-histoquímica, que detecta certas substâncias presentes nos tumores e permite sua classificação em tipos, cada um com características específicas em termos de estrutura, modo de avanço e agressividade, entre outros fatores.

  • Luminal/receptores hormonais positivos – são os tumores mais comuns e subdividem-se em dois tipos, de acordo com o hormônio envolvido nas células do tumor, estrogênio ou progesterona, e com o grau de duplicação celular.
  • HER 2 – nesses tumores há presença maior da proteína c-erb-B2, que atua no crescimento das células.
  • Triplo negativo – mais agressivos, esses tumores não possuem a proteína nem hormônios em suas células e costumam se disseminar rapidamente.

Além dos tipos, os tumores são classificados em estágios 1, 2, 3 e 4, de acordo com seu desenvolvimento. Se descoberto no estágio 1, as chances de recuperação são maiores, reduzindo-se gradativamente nos estágios mais avançados.

Tratamento

O tratamento do câncer de mama varia de acordo com o tipo e estágio do tumor e o quadro clínico da paciente. A medicina tem avançado continuamente em termos de medicamentos, abordagens e tecnologias.

O tratamento pode envolver:

  • Cirurgia – Na maioria dos casos, a extração do tumor é o primeiro passo. O procedimento mais comum é a retirada de uma parte (quadrante) da mama. Em cânceres mais avançados pode ser necessária a remoção total. O médico pode indicar, ainda, a realização de quimioterapia antes da cirurgia, para reduzir o tamanho do tumor a ser operado.
  • Quimioterapia – são administrados medicamentos para destruir as células do câncer em variadas sessões.
  • Radioterapia – são sessões para a aplicação de radiação ionizante para destruir ou impedir o retorno das células cancerígenas no local.
  • Hormonioterapia – uso de medicamentos via oral ou injetável para inibir a produção do estrogênio, hormônio que alimenta o crescimento do tumor.   
  • Imunoterapia – é uma nova classe de medicamentos que atuam estimulando o próprio sistema imunológico a combater o tumor. Além de ser indicado para casos específicos, esse tipo de tratamento ainda é caro e não costuma ter cobertura dos convênios.

Essas alternativas de tratamento podem ser combinadas: por exemplo, cirurgia associada com quimioterapia ou com radioterapia ou com ambas. “Contamos hoje com recursos variados para tratar a doença, melhorar a qualidade de vida, reduzir remissivas e a velocidade de avanço do câncer. É um cenário positivo, que segue em evolução. Ainda que seja difícil enfrentar a doença, é importante entender que existe vida após o câncer de mama”, afirma a Dra. Renata.

 As fake news que só prejudicam

Muitas informações errôneas sobre o câncer de mama circulam na internet, nas redes sociais e mesmo nas conversas entre mulheres. A desinformação é muito prejudicial e só aumenta o estigma sobre a doença e suas portadoras. Confira algumas dessas fake news.

  • Fertilização in vitro aumenta o risco de ter câncer de mama.

FALSO. Nenhum estudo associou esses casos a aumento de risco para tumores de mama.

  • Reposição hormonal e uso de anticoncepcional oral não oferecem risco ao câncer de mama.

FALSO. Tanto a reposição hormonal como o uso de anticoncepcionais orais podem aumentar o risco de câncer de mama. É importante lembrar que a reposição hormonal tem indicações específicas e nunca deve ser feita por conta própria. Se o médico recomendar, é porque sabe que é um processo seguro para a sua paciente.

  • Usar desodorante roll-on, prótese de silicone ou sofrer um trauma no seio podem causar câncer de mama.

FALSO. Não há nenhuma correlação entre esses fatores e a doença.

  • Usar sutiã sempre previne o câncer de mama.

FALSO. Não previne, nem aumenta o risco.

  • Fazer autoexame regularmente dispensa a mamografia.

FALSO.  O autoexame não permite detectar o tumor no estágio inicial, quando são maiores as chances de cura. Além disso, o nódulo pode passar despercebido em mamas densas ou com prótese de silicone.

  • Homens não têm câncer de mama.

FALSO. Embora os casos sejam raros, homens também podem ter câncer de mama.

  • A quimioterapia faz com que as pessoas fiquem carecas.

NEM SEMPRE. Além dos diferentes medicamentos usados na quimioterapia e da reação de cada pessoa ao tratamento, existe uma técnica de criopreservação (geralmente uma touca gelada) para proteger os cabelos, que podem cair menos ou apenas ficar mais finos.

  • Mulheres que não engravidaram têm mais propensão a desenvolver tumor de mama.

FALSO. Não há aumento de risco nas mulheres que não têm filhos. O que está comprovado é que a amamentação contribui para reduzir a probabilidade de desenvolvimento de tumor de mama. A maternidade tardia também aumenta o risco de câncer de mama.

Sobre o Americas Centro de Oncologia Integrado (ACOI)

Com várias unidades, a rede ACOI oferece uma linha completa de cuidados do câncer de mama – do diagnóstico ao tratamento. Conta com médicos qualificados – oncologistas clínicos, mastologistas, equipes multiprofissionais especializadas e modernas tecnologias para todos os tipos de tratamentos.  Somam-se aos diferenciais, a estratégia de cuidado personalizado, a abordagem multidisciplinar integrada e o atendimento humanizado.

A ACOI oferece radioterapia de precisão para aplicações mais assertivas, centros de infusão de quimioterapia concebidos para acolher e proporcionar maior conforto às pacientes e, em algumas unidades, o coaching oncológico.

Por meio da parceria com o Instituto COI (ICOI), a instituição também desenvolve pesquisas na área de oncologia, de forma a gerar conhecimento e contribuir para as inovações. Os estudos também permitem que os pacientes tenham acesso a novos tratamentos na abordagem do câncer.  

Para mais informações, acesse https://www.americasmed.com.br/centros-de-excelencia/oncologia

Onde você pode fazer a mamografia?

Várias unidades do Americas Serviços Médicos oferecem o exame de mamografia e aceitam diversos convênios. Veja onde você pode fazer sua mamografia e os canais de contato para agendamento:

 

São Paulo

 

Hospital Paulistano

Fone: (11) 3003-2607

Agendamento onlinehttp://cloud.info-americasmed.com.br/autoagendamento

 

Hospital Samaritano Higienópolis

Fone: (11) 3821-5300

Agendamento onlinehttps://samaritano.centraldemarcacao.com.br/

 

Hospital Caieiras

Fone: (11) 3003-2602

 

Hospital Madre Theodora (Campinas)

Fone: (19) 3756-3019

Agendamento onlinehttp://cloud.info-americasmed.com.br/autoagendamento

 

Rio de Janeiro

 

Hospital Samaritano Barra da Tijuca

Fone: (21) 3003-2596

Agendamento onlinehttp://cloud.info-americasmed.com.br/autoagendamento

 

Hospital Samaritano Botafogo

Fone: (21) 3003-3284

Agendamento onlinehttp://cloud.info-americasmed.com.br/autoagendamento

 

Hospital Vitória Barra

Fone: (21) 3003- 2596

Agendamento onlinehttp://cloud.info-americasmed.com.br/autoagendamento

 

Hospital Pró-Cardíaco

Fone: (21) 2528-1570

Agendamento onlinehttp://cloud.info-americasmed.com.br/autoagendamento

 

INS_noticia-intena_profile-writer.jpg
Americas Serviços Médicos

O mais moderno Grupo Médico-hospitalar do país