coração esperar

Seu coração não pode esperar!

Com medo de contrair a Covid-19, pacientes cardíacos têm descuidado do tratamento, com risco de agravamento da doença. Saiba como proteger seu coração sem se expor ao coronavírus.

No Brasil e no mundo, médicos e instituições de saúde têm observado dois fatos preocupantes desde o início da pandemia do novo coronavírus: a queda no número de atendimentos cardiológicos e o aumento de casos graves e mortes por causas cardiovasculares. Os dois fatores estão relacionados. “Com medo de contrair a Covid-19, pacientes com problemas cardíacos têm adiado a ida ao médico, interrompido o tratamento porque o remédio acabou e alguns, mesmo com sintomas preocupantes, relutam em ir ao pronto-socorro. Empenhados em manter o isolamento social para prevenirem-se da infecção pelo coronavírus, expõem-se ao risco de ter um agravamento da doença cardiológica”, afirma o Dr. Alexandre Galvão, cardiologista do Hospital Samaritano Higienópolis.

Será que é preciso escolher entre o risco cardíaco e o risco Covid? A resposta é não. “É possível e necessário prevenir ambos”, destaca o Dr. Alexandre.

Confira as orientações do nosso especialista:

  • Se você tem doenças crônicas, como hipertensão, doença arterial coronariana, arritmia e dislipidemia (níveis elevados de gordura no sangue, como colesterol e triglicérides), mantenha o tratamento e o acompanhamento médico mesmo durante a pandemia. Isso é fundamental para garantir o controle da doença, evitar complicações e idas ao pronto-socorro.
  • Fique atento à validade da receita e mantenha um pequeno estoque dos medicamentos de uso contínuo para evitar saídas de casa. Não deixe para trocar a receita na hora que a medicação estiver acabando. Se você decidir fazer o isolamento em outra localidade, consulte a disponibilidade do medicamento nas farmácias da região ou leve uma quantidade suficiente para não acabar antes de seu retorno para casa.
  • Procure o pronto-socorro se você sentir dores no peito, palpitação, falta de ar (mesmo sem um quadro infeccioso associado), dor de cabeça ou abdominal intensa, perda de força muscular ou sensibilidade, alterações do nível de consciência (como confusão mental e sonolência), desmaios, sangramento ativo, novos edemas (inchaço) nos membros inferiores e tonturas importantes ou incapacitantes.
  • Mantenha sua rotina de consultas e exames regulares. Isso é importante tanto para o acompanhamento de problemas existentes e ajuste de medicações de uso contínuo como para diagnosticar precocemente doenças que poderiam levar a complicações mais sérias, exigindo até internações ou atendimento em serviços de emergência.
  • Se você tiver de ir a um hospital ou pronto-socorro, procure uma instituição que siga rigorosos protocolos de segurança, de preferência com fluxos separados para atendimento de pacientes com Covid ou suspeitos.
  • Para ir a uma consulta presencial com seu médico, basta seguir as regras básicas de prevenção: usar máscara, higienizar as mãos e manter o distanciamento de pelo menos um metro das outras pessoas. Além disso, alguns casos podem ser resolvidos por atendimento a distância, via telemedicina.

 

Fonte: Dr. Alexandre Galvão, cardiologista do Hospital Samaritano Higienópolis.

 

 

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