AVC

Você sabe como identificar um AVC e o que fazer nesse caso?

Agilidade no diagnóstico e tratamento faz toda a diferença nos casos de acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como derrame. Por isso, é fundamental conhecer os sinais e buscar rapidamente o pronto-socorro.

O acidente vascular cerebral (AVC) é uma condição neurológica provocada pelo entupimento (AVC Isquêmico) ou rompimento (AVC Hemorrágico) dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro. É uma das principais causas de morte no mundo. “A rapidez na identificação dos sintomas, no diagnóstico e tratamento é fundamental, reduzindo o risco de morte ou de sequelas que podem impactar profundamente a vida da pessoa”, afirma o Dr. João José Carvalho, neurologista do Hospital Monte Klinikum, de Fortaleza (CE) e um dos coordenadores do Sistema de Excelência em Neurologia do Americas Serviços Médicos.  Portanto, frente a sinais de AVC, só há um caminho a seguir: o do pronto-socorro.

Quais são os principais sintomas?

  • Perda súbita da força, formigamento e/ou dormência em um dos lados do corpo
  • Dificuldade repentina de falar ou compreender o que se fala
  • Perda visual, particularmente quando afeta um lado só
  • Tontura ou desequilíbrio súbitos
  • Dor de cabeça intensa

Como posso perceber se outra pessoa está tendo um AVC?

Aplique a escala SAMU, sigla do Serviço e Atendimento Móvel de Urgência e iniciais de quatro palavras que podem salvar vidas:

  • Sorriso

Peça para a pessoa dar um sorriso. Se a boca dela entortar, pode ser sinal de AVC.

  • Abraço

Peça para a pessoa te dar um abraço ou levantar os braços como se fosse abraçar. Se ela tiver dificuldade de levantar um dos braços ou um deles cair após ter sido levantado, pode ser sinal de AVC.

  • Mensagem.

Peça para a pessoa repetir uma frase ou mensagem. Se ela não compreender ou não conseguir repetir, pode ser sinal de AVC.

  • Urgente

Se identificar um ou mais desses sinais, chame uma ambulância ou vá URGENTEMENTE a um pronto atendimento especializado.

Como é o tratamento?

Atualmente a medicina já dispõe de recursos bem eficazes para enfrentar os AVCs, principalmente os isquêmicos, que representam 80% dos casos: medicamentos injetáveis que ajudam dissolver os coágulos que provocam entupimento dos vasos e procedimentos que utilizam stents retievers para retirar coágulos maiores, visando reestabelecer o fluxo sanguíneo na região cerebral.

Por que o fator tempo é importante?

Os tratamentos são altamente resolutivos quando aplicados na primeira hora após o surgimento dos sintomas. Quando mais rapidamente o paciente chegar ao hospital e quanto maior a agilidade no diagnóstico e tratamento, melhor. “Tratado no tempo correto, depois de alguns dias o paciente pode sair andando do hospital sem sequelas”, afirma o Dr. João José.

Com a pandemia, devo mesmo ir ao pronto-socorro para um atendimento de AVC?

Em tempos de pandemia, a velocidade de atendimento ao AVC torna-se ainda mais preocupante, pois muita gente retarda a ida ao pronto-socorro. “No nosso hospital, observamos uma diminuição de cerca de 30% do número de pacientes no pronto atendimento por conta do AVC. A pandemia não implica a redução do número de casos de AVC, isso significa que o Urgente da escala SAMU não está acontecendo”, diz o Dr. João José. 

A demora em buscar atendimento médico impacta o resultado do tratamento, aumentando o risco de sequelas e até de morte. “Diante dos sinais do AVC não hesite em procurar um serviço de urgência, mesmo durante a pandemia”, alerta o médico.

Na hora de escolher aonde ir, é importante é buscar instituições que adotam fluxos separados para atendimento de pacientes com e sem COVID-19 e todas as medidas de segurança para evitar contaminações.  É isto que você encontra no pronto atendimento dos hospitais da rede Americas Serviços Médicos: protocolos e equipes preparadas para rapidamente identificar e tratar pacientes com AVC e padrões elevados de segurança. Para saber mais e checar os endereços, acesse https://www.americasmed.com.br.

Dá para prevenir o AVC?

Sim. Uma pesquisa realizada com 30 mil pacientes do mundo todo comprovou que o acidente vascular cerebral não tem nada de ‘acidente’. Segundo o estudo, 92% dos AVCs estão associados a 10 fatores de riscos, todos evitáveis ou controláveis:

  • Pressão alta (clique aqui para ler nossa matéria sobre hipertensão)
  • Tabagismo
  • Obesidade
  • Sedentarismo
  • Dieta inadequada
  • Colesterol elevado
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
  • Diabetes
  • Depressão/estresse
  • Doenças cardíacas, especialmente as arritmias, que podem ser tratadas

Controlando esses fatores de risco, diminui muito a chance de ter um AVC.

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