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Você sabe o que são fluxos e ambientes seguros nos hospitais?

Em tempos de pandemia, é fundamental que as instituições de saúde tenham medidas especiais para garantir a segurança de todos os pacientes: os que têm COVID e aqueles que precisam cuidar de outras doenças.

A pandemia impôs aos hospitais um duplo desafio: serem capazes de atender adequadamente os pacientes infectados e, paralelamente, garantir o cuidado daqueles que, embora livres do novo coronavírus, precisam tratar outras doenças.

“Vários países têm registrado elevação do número de mortes em domicílio de pessoas que deixaram de procurar serviços de emergência ou suspenderam o acompanhamento de doenças crônicas por medo de ir até os hospitais”, observa o Dr. Cesar Villela, coordenador da Emergência e Unidade Clínica do Hospital Samaritano Botafogo.

É um temor que só pode ser superado de uma forma: com medidas que deem às pessoas a certeza de que terão toda a segurança ao buscar cuidados médicos em uma instituição de saúde.Por isso, hospitais comprometidos com a qualidade e segurança criaram novos fluxos de atendimento, com processos e protocolos baseados nas orientações de entidades como a Organização Mundial da Saúde (OMS) eAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Na prática, é como se esses hospitais se dividissem em dois. Um fluxo é totalmente dedicado a pacientes com COVID, com acessos, áreas de trânsito, equipamentos e estruturas separadas no pronto-socorro, internação, salas cirúrgicas, UTI e demais setores. O outro fluxo, completamente separado, atende os pacientes livres da doença. “Esses fluxos jamais se cruzam e cada um deles conta com equipes exclusivas dedicadas. Ou seja, quem atende paciente com COVID não atende paciente sem COVID”, explica o Dr. João Mansur, diretor-médico do Samaritano Botafogo.

Segurança de ponta a ponta

As medidas adotadas no Samaritano Botafogo, instituição que integra a rede Americas Serviços Médicos, são um bom exemplo do que faz um hospital seguro. Confira:

  • No agendamento de consulta ou procedimento, são realizadas pré-triagens para verificar o quadro de saúde do paciente.
  • Os pacientes são orientados a desmarcar os agendamentos caso apresentem sintomas respiratórios.
  • Na entrada, as pessoas recebem máscaras que seguem os requisitos estabelecidos pela Anvisa para substituir as que estão usando.
  • De acordo com o caso, o paciente é direcionado para um dos fluxos. Há fluxos e ambientes separados para pacientes com COVIDe sem COVID, com entradas, corredores, estruturas e equipes completamente independentes.
  • 72 horas antes das cirurgias agendadas, pacientes, acompanhantes e equipes médicas realizam o exame de PT-PCR.  Pacientes que testam positivo para a COVID-19 são acompanhados pelo hospital até que sejam constatadas condições seguras para a cirurgia.
  •  Todas as equipes do hospital usam equipamentos de proteção individual (EPIs) que seguem as especificações da Anvisa.
  • Álcool em gel é disponibilizado em vários pontos do hospital.
  • É desaconselhada a presença de acompanhantes, exceto nos casos de procedimentos com sedação.
  • Os horários de consultas e procedimentos foram espaçados, para evitar aglomeração de pacientes.
  • Em todos os ambientes de uso comum, incluindo elevadores, foram colocadas sinalizações para demarcar o distanciamento entre as pessoas. As poltronas também foram espaçadas nas recepções e salas de espera.
  • Foram instalados equipamentos de proteção, como placas de acrílico, para diminuir a exposição entre profissionais e pacientes.
  • Processos administrativos, como pré-admissões para cirurgia, foram simplificados para evitar a espera em recepções e o contato com papel e caneta para preenchimento dos documentos.
  • Reforço na higienização do ambiente hospitalar. Áreas e equipamentos são higienizados após seu uso por cada paciente.
  • Salas cirúrgicas contam com filtros microbiológicos que esterilizam os ambientes.

Segurança para todos

Segundo o Dr. Cesar, esse conjunto de medidas visa garantir a máxima segurança de todos os que frequentam o hospital, entre eles os pacientes idosos, um dos segmentos mais vulneráveis à infecção pelo novo coronavírus.  De acordo com o Dr. João, em média, 40% das pessoas internadas no Centro de Terapia Intensiva do Samaritano Botafogo têm 80 anos ou mais.

As estratégias de segurança, a competência e dedicação das equipes, os recursos para um atendimento ágil desde a chegada, inclusive com pronto-socorro 24 horas, são fatores decisivos para garantir que o paciente tenha os melhores cuidados.

Para as equipes, a recompensa vem a cada paciente que recebe alta. E, às vezes, com cartas de agradecimento,como a enviada pelos familiares de um senhor que ficou 74 dias internado no Samaritano Botafogo, elogiando a agilidade e humanização no atendimento, a qualidade dos cuidados e a dedicação dos profissionais.  “Foram 74 dias de desespero e esperança, de incerteza e confiança, de emoções que valem uma vida. Mas em nenhum dos 74 dias faltou informação e carinho. Na verdade, não faltou nada nem ninguém para que a arte milenar de cuidar de alguém que precise fosse realizada. Sim, trabalhar com saúde é como uma arte”, afirma um dos trechos da carta que emocionou a equipe.

 

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